Existem dois tipos de proteção solar, a mineral (ou física) e a química.
A química é mais conhecida, neste tipo de protector solar, são utilizadas substâncias químicas (oxibenzona, octocrileno, entre outras) que transformam os raios UV depois destes serem absorvidos pela pele. No entanto, estes químicos podem causar reações alérgicas em pessoas com peles mais sensíveis ou com pele atópica.
Mas as “boas” notícias não ficam por aqui... é que um dos componentes químicos mais utilizado - a oxibenzona - presente em mais de 3500 produtos de proteção solar, é altamente prejudicial para a vida marinha (sobretudo para os recifes de corais que são um importante ecossistema), mas também para o ser humano: alguns estudos científicos sugerem que a oxibenzona provoca danos celulares e desequilíbrios hormonais, representando assim um risco para a saúde. Esta substância química penetra tão profundamente no nosso organismo que já foi encontrada em amostras de leite materno! Esta é a seriedade do tema. Por isso muita atenção aos protetores solares, há que ler bem os rótulos antes de os comprar.
Mas qual a melhor opção?
Os protectores solares minerais. Até então conhecidos pela sua textura pastosa (e que nos deixavam a pele branca como a cal), agora estão de volta e a boa notícia é que as fórmulas evoluíram e a aplicação é mais fácil e a textura mais fluída, sendo o resultado final mais natural.
À diferença dos protetores químicos, os protectores minerais atuam como uma barreira física que impede que os raios UV penetrem na pele. Outra vantagem, é que não temos que esperar 30 minutos para que estes atuem, o efeito é imediato! As substâncias mais comuns destes protetores são o óxido de zinco e o dióxido de alumínio que garantem proteção para os raios UVA bem como os UVB. Aconselho assim a utilização de protetores minerais por toda a família, mas sobretudo diria que são imprescindíveis para grávidas, bebés e crianças.
Comments